sábado, 14 de agosto de 2010

Remexendo nos baús de antigamente

Minha mãe me pediu que procurasse no quarto do fundo de casa uma extensão de um eletrodoméstico que tinha vendido para um conhecido.
Quando entrei no quarto parecia mais a tumba de Tutankamon, fechada a mais de 2 mil anos: empoeirada até o talo e tudo amontoado!!!
Me joguei nesta tarefa arqueológica achei a tal extensão e muito mais do que imaginava.
Encontrei um portifólio de trabalhos meus datado lááááá do começo dos anos 80 quando eu ainda desenhava a lápis e pintava com um estojo de lápis de cor da Caran DÁche e um de giz pastel da Faber Castel Alemã, que tinha ganho do meu pai assim que entrei na faculdade de publicidade.
Tudo muito "naive" pelos meus olhos de hoje mas para o tempo que foi produzido era "must".
Digitalizei tudo para nunca perder a referências caso uma traça atrevida resolva se banquetear com meus papéis.
Achei agendas (que mais parecem diários tal qual o número de anotações pessoais que contém!!!) que contam histórias de encontros, amores, dívidas, dúvidas, frustrações, glórias...parece mais um roteiro de seriado em temporadas anuais.
Ai que saudade! Lendo aquilo nem pareço eu. Como tinha esquecido desta personalidade que ficou lá atrás no tempo! 
Ahhhhh mas eu não troco o ontem pelo hoje. Se sou assim é graças ao que fui ontem, e o que serei amanhã graças ao que sou hoje.
Cada coisa no seu tempo mas com uma saudadinha dotosa!






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